quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Dormindo oito horas por dia

   A Jéssica, do Minimal Student explica que ter o mínimo é ter exatamente o que você precisa para se sentir bem. Não mais e, especialmente, não menos.

   Pois então, eu estava tendo menos de uma coisa muito especial: tempo. E eu acho que você talvez tenha menos também, porque bem mais da metade dos meus amigos de todo dia dizem que a vida seria melhor se eles tivessem 26, 30, 48 horas por dia. Eu realmente achava isso até dois dias atrás (e sabe-se lá se não voltarei a ter esta opinião), mas por enquanto acho que vinte e quatro horas são mais que suficientes. Eu gasto duas horas por dia para comer, devagar. Mais uma hora no banheiro, entre barba, dentes, vaso, box e vaidade. Cerca de seis a sete horas por dia estão em função da universidade e mais ou menos cinco em função da escola. Puxa, sobra-me uma hora! Sim, mas não, porque eu gasto uns 15 ou 20 minutos a menos em todas essas tarefas, vez ou outra, e acabam sobrando duas. Talvez seja milagre.

   Com duas horas, eu tenho tempo para ler uma ou duas coisas online (em papel eu leio no ônibus e no metrô, e também aos finais de semana, em larguíssima escala), ficar por uns 20 minutos no Facebook e no meu e-mail e escrever alguma coisinha rápida (um post ou um pedaço de trabalho para a faculdade). Enfim, dá tempo.

   Em seguida, eu vou para a cama e durmo oito horas por dia. Vai ter dia em que não vou conseguir, mas eles precisam ser a exceção, e não a regra. A regra precisa ser eu ter exatamente o que preciso para me sentir bem.

   Com isso, eu consigo, também, diminuir a quantidade de café e chicletes que uso (uso, mesmo, como drogas em geral), e aumentar a qualidade da minha dieta e das xícaras de chá!

   Eu não sei se chegando o final do semestre isso vai continuar funcionando. Mas outra coisa que estou tentando aprender é que vale mais a pena viver bem o presente do que se preocupar em viver mal o futuro. Por enquanto, estou me sentindo melhor, e acho que em novembro estarei mais treinado e, quem sabe, conseguirei manter pelo menos umas sete horinhas em dias mais ocupados.

   Boa noite, e até daqui oito horas e dez minutos (nos quais eu ficarei longe da tela, para conseguir relaxar meus olhos e dormir às 22h)!

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