quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A água, a comida e eu

   Eu como bastante, e bebo muita água. Quando comecei a ler sobre minimalismo e descobri que ele se aplicava também à comida e à água, tive que enfrentar meus instintos e descobrir como comer só o necessário e gastar menos em águas embaladas.

Nem uma das duas soluções foi muito difícil.

   Para a comida, passei a comer um pouco melhor no café da manhã, o que me ajuda a não precisar de comida com carboidrato no meio da manhã, e aí eu posso tomar um suco e comer uma fruta, que trago de casa para a universidade. No almoço fazia tempo que eu comia mais sanduíches do que comida. Continuo com o mesmo plano (mais por uma questão de tempo do que de saúde), mas agora trago o sanduíche de casa, em vez de comprá-lo embalado na lanchonete. Sinto-me bem melhor. No jantar, eu como comida. Sei que não é a melhor das opções, mas eu gosto de um prato quente e à noite é quando posso parar por um tempo agradável e comer um. Encontrei uma boa alternativa: como carne somente em uma das três refeições, frutas em todas e muita salada antes de fazer o prato quente, à noite. Quando estamos satisfeitos, montamos pratos menores.

Dica:
Depois do jantar, eu tomo uma xícara de chá grande e quente, primeiro porque aumenta a sensação de saciedade, me impedindo de comer mais do que devo, e segundo porque ajuda a digerir a comida, pela temperatura. Também, o chá tranquiliza (desde que não seja chá preto) e eu durmo mais fácil.

   Quanto à água, comecei a me preocupar quando assisti "A História da Garrafa d'Água" e aprendi que bebemos água em garrafas não porque ela seja mais saudável, mas porque somos condicionados a pensar que sim e porque a preguiça nos ajuda a pensar que isso é mais prático.

   Inicialmente, pensei: mas poxa, eu vou ter que mudar até meu jeito de beber água? Que exagero! Mas aprendi que não é exagero nenhum. Uma garrafa d'água barata custa R$1,50 e uma garrafinha de metal ou plástico durável para você encher sempre que quiser custa uns R$12,00. Eu comprava uma garrafinha d'água a cada dois dias. Isso quer dizer que em duas semanas, mais ou menos, a garrafinha durável se paga, e depois disso você só estará gastando cada vez menos e contribuindo para a diminuição da exploração do que é um direito básico: a água potável. E isso, claro, sem contar todos os aspectos ambientais da mudança.

Dica:
A água da maior parte das grandes cidades é potável na torneira e eu já tomava água da torneira o dia inteiro, além da que vinha na garrafa plástica. Então, eu só tirei a parte de comprar plástico a cada dois dias.

   Eu nem estou com a garrafa durável por enquanto. Estou bebendo em bebedouros, torneiras e filtros. Está dando tudo certo e eu estou sem sede. O que aconteceu de mais agradável foi que parei de tomar água quente por ficar exposta ao sol nas minhas caminhadas e passei a tomar sempre água fresca!


  

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